Fintechs inovam nas tecnologias de pagamentos online

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A atual crise de saúde deu início a uma nova era de digitalização. De acordo com um relatório recente da McKinsey, o COVID-19, de fato, impulsionou a adoção de tecnologias disruptivas. A parcela de produtos digitais ou habilitados para o digital, segundo o estudo, foi acelerada por impressionantes sete anos em questão de meses.

Neste contexto, outra estratégia que ganha cada vez mais atenção é a segurança digital. Ela é fundamental para que as companhias consigam para evitar perdas e manter sua reputação em seus respectivos setores. 

Especialmente para as instituições financeiras, em 2021, um dos principais desafios será a proteção contra os temidos ataques cibernéticos. A boa notícia é que as fintechs podem oferecer suporte e fortalecer a proteção digital corporativa. 

Quer conhecer o potencial das fintechs quando o desafio é proteger as transações online? Entenda como elas podem ajudar! 

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Pagamentos em tempo real

A Deloitte identifica o “pagamento em tempo real” como uma tecnologia chave que permite aos consumidores desfrutar de períodos de compensação mais rápidos, com notificações e relatórios consolidados. 

Diante da conectividade onipresente e do boom no uso de dispositivos inteligentes, essa tecnologia é fundamental. Na prática, cada vez mais consumidores optam por usar smartphones para pagamentos online destinados a comerciantes e amigos. 

Atualmente, o mercado oferece muitos programas de ‘pagamento mais rápido’. O Sistema de Pagamento Eletrônico Interbancário (SPEI) é um deles. Ele compensa transações de baixo valor a cada 20 segundos durante o dia de trabalho. Além disso, também executa a liquidação de ‘lote múltiplo’, que opera de forma semelhante aos sistemas tradicionais, mas notifica o cliente várias vezes ao dia. 

Outra iniciativa que segue a mesma proposta é o PIX, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos. No Brasil, o processamento em tempo real garante mais velocidade às transações, com quitação em poucos segundos, sem qualquer custo, 24 horas por dia e sete dias na semana. Ou seja, o período de compensação bancária, que antes durava até cinco dias úteis, será eliminado do processo. 

Essa comunicação ágil e simples aumenta o nível de segurança das transações. À medida que os pagadores recebem notificações rápidas, eles conseguem identificar quaisquer pagamentos fraudulentos efetuados.

Códigos de segurança dinâmicos para cartões de crédito

O roubo de identidade é algo que lojistas e consumidores podem experimentar durante as transações online. No entanto, existem diferenças importantes entre gateways de pagamento, contas de comerciante e o tipo de fraude experimentado por cada parte em uma transação de vendas. 

Os comerciantes podem sofrer problemas de segurança cibernética ao contratar os serviços de provedores fraudulentos. Já os clientes correm o risco de sofrer roubo de identidade se o gateway de pagamento (o vínculo entre seu banco e a conta do comerciante) for fraco. 

Neste contexto, as fintechs oferecem o recurso de segurança dinâmica que aumenta significativamente a proteção dos gateways de pagamento por meio de códigos dinâmicos. 

Também conhecida como tecnologia Motion Code, esse é um novo padrão para códigos de segurança máxima de cartões de crédito. Com a funcionalidade,  o código CVV é alterado em intervalos de tempo regulares predefinidos, como a cada uma hora.

O Motion Code se destaca como uma tecnologia antifraude para pagamentos online que permite o uso do cartão em estabelecimentos físicos e virtuais.

Na prática, o cartão é equipado com uma minitela LCD em papel eletrônico (e-paper), onde o código dinâmico é exibido, uma bateria com duração de até três anos e uma mini CPU.

No Brasil, o banco digital Modalmais foi a primeira instituição financeira a adotar este tipo de tecnologia

Sistemas de pagamento baseados em nuvem

De acordo com projeções da companhia de pesquisa Technavio, os sistemas globais de gateway de pagamento devem crescer US$ 23,45 bilhões entre 2020 e 2024. 

Certamente, a ampla adoção das tecnologias de computação em nuvem pelas PMEs e a demanda por soluções baseadas em nuvem para pagamentos online devem contribuir para que essa previsão se confirme na prática. 

Atualmente, muitas empresas, startups e fintechs criam, hospedam e liberam aplicativos rapidamente, sem a necessidade de executar um servidor pessoal, com a estrutura da nuvem. 

Dessa forma, consumidores podem fazer pagamentos por meio de aplicativos de mobile banking convenientes ou a partir da leitura de códigos QR. 

As plataformas em nuvem, como o PayPal, permitem a integração perfeita facilitando o consumo e os pagamentos online para o cliente, e a transferência eletrônica de recursos para o lojista parceiro.

Na prática, a maior segurança nas transações digitais de consumo têm sido proporcionada pelas várias inovações das fintechs, como pagamentos online em tempo real, códigos de segurança dinâmicos e sistemas de pagamento baseados em nuvem. 

Na era da transformação digital, estas são apenas algumas tecnologias que permitem às empresas ter a certeza de que nem seus dados confidenciais nem os de seus clientes serão expostos. Dessa maneira, a segurança das transações tem alta eficácia, além de ser rápida, eficiente e monitorada  em tempo real.

Gostou do artigo e quer saber mais sobre outras inovações no mercado de pagamentos online? Continue acompanhando o Trends!

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