Nos últimos anos, a transformação digital vem revolucionando as empresas de seguros ao oferecer tecnologias disruptivas que permitem o desenvolvimento de soluções inovadoras. Nesse cenário, uma tecnologia que está sendo muito utilizada pelos desenvolvedores são as APIs ou Application Programming Interface.
Com ela é possível implementar novas funcionalidades em um sistema a partir de uma conexão simples que utiliza menos código. Seu uso facilita tanto o desenvolvimento que hoje existe até uma economia de API, onde grandes empresas conseguem ter mais de 50% da sua receita gerada pelas APIs.
Sabendo disso, para o desenvolvedor aprender a construir uma API confiável é um bom investimento na sua carreira. Muitas empresas, principalmente do mercado de seguros, buscam profissionais com essa habilidade, e tê-la será seu diferencial.
Mas, para construir uma API que as empresas, de fato, confiem é necessário seguir boas práticas que garantirão, além de um desenvolvimento mais rápido e objetivo, um resultado superior.
Por isso, neste artigo, mostraremos a você os 7 passos essenciais para construir uma API confiável.
Passo 1 – Conheça seu público e determine as funcionalidades da API
O primeiro passo para desenvolver uma API confiável é conhecendo melhor o seu público. Vamos supor que você queira desenvolver uma API para o mercado de seguros. Você sabe quais são os principais desafios dessa audiência? Você entende como esse mercado funciona e como as pessoas inseridas nele trabalham?
Ao conhecer esses e os demais pontos relacionados a esse público, você consegue compreender melhor quais são as principais necessidades deles e como você poderia construir uma API que os ajude com um problema recorrente.
Somente após ter identificado o problema, é que você conseguirá listar as funcionalidades básicas que a sua API precisará ter para fazer a diferença na rotina de desenvolvimento.
Passo 2 – Comece a projetar a sua API
Após definir as funcionalidades, você pode seguir projetando a sua API. Nessa etapa, será preciso definir quais comandos a sua API terá e quais tipos de respostas serão geradas para os usuários.
Para exemplificar essa etapa, podemos supor que você queira construir uma API que permita que os dados que os clientes enviam pelo WhatsApp sejam salvos automaticamente no sistema da seguradora.
Para realizar isso, a sua API precisará criar um novo registro no sistema da seguradora e adicionar os dados enviados. Enquanto isso, ela deve enviar mensagens pedindo as demais informações ou avisando quando o dado passado estiver incorreto.
São essas pequenas ações e respostas que precisam ser planejadas nessa etapa. Para facilitar o processo, você pode criar um fluxograma indicando a resposta que cada ação vai gerar. Existem muitas ferramentas online, como o Lucidchart, que permitem fazer isso, o que facilita na hora de visualizar como a API funciona na prática.
Passo 3 – Desenvolva a interface da sua API
Nesta etapa, você pode seguir criando um protótipo da sua API e definindo como será a interface. Aqui, pode ser interessante contar com o suporte de profissionais que cuidam da UX (user experience) e UI (user interface), para que eles consigam criar uma interface amigável e intuitiva.
Esse esforço é necessário para fazer com que a sua API seja facilmente adotada pelo mercado. Ter uma tecnologia simples e fácil de utilizar é a melhor maneira garantir que a sua API seja bem aceita.
Passo 4 – Garanta a velocidade e a disponibilidade da API
Com o protótipo pronto, chegou o momento de fazer algumas otimizações na sua aplicação para melhorar a experiência do usuário. Nessa etapa, é importante se atentar às interfaces que apresentam alguma lentidão no seu carregamento e buscar deixá-las mais rápidas.
Além da velocidade, a disponibilidade da sua API também deve ser analisada para permitir que seu público sempre consiga acessá-la quando necessário. Aqui, você pode analisar a estrutura da sua aplicação, bem como confirmar se ela suporta um grande número de acessos.
Caso necessário, crie cotas de tráfego e estratégias de limitações para evitar indisponibilidade do serviço em um pico de acessos.
Passo 5 – Fortaleça o nível de segurança da API
Na jornada de criação de uma API confiável, é fundamental que ela tenha um alto nível de segurança. Sem isso, dificilmente ela será levada a sério e utilizada pelo mercado de seguros, que lida diariamente com um grande volume de dados
Pensando nisso, é importante desenvolver uma API que consiga manter os dados protegidos de possíveis ataques e vazamentos. Aqui, pode ser interessante adicionar etapas de segurança na interface da sua API.
Para isso, você pode desenvolver quatro camadas de segurança: identificação, autenticação, autorização, e criptografia de dados. Dessa forma, você estará mostrando ao público que a sua API é segura e confiável.
Passo 6 – Faça testes e versione sua API
Antes de lançá-la ao mercado, é importante fazer o maior número possível de testes na sua API. Aqui, é interessante criar cenários de uso e testar em diferentes dispositivos para ver como a aplicação reage e se tem algo que poderia ser melhorado.
Ao realizar os testes, faça uma documentação sobre eles. Registre o que está sendo testado, como o teste será feito e quais resultados foram gerados. Fazer isso garante que você não perca tempo testando algo que já foi testado, além de ter um controle melhor sobre as versões da API.
Passo 7 – Mantenha a documentação atualizada para garantir a integração
Quando você achar que é hora de publicar sua API, você deve criar uma boa documentação sobre ela para que seu público consiga saber como utilizá-la sem maiores problemas.
Além da documentação, também é fundamental manter um changelog para seu público saber quais alterações foram feitas e como elas afetam as funcionalidades da API. Vale contar com um sistema de envio de e-mail para avisar seu público quando a aplicação estiver com alguma instabilidade, indicando a previsão de conclusão de ajuste.
E assim como qualquer tecnologia disruptiva, a sua aplicação passará por modificações e melhorias a todo momento. Mesmo que você já tenha finalizado e publicado a sua API, ela ainda assim precisará ser re-editada para suprir as necessidades do seu público.
Mas isso não é motivo para desânimo, porque são essas pequenas atualizações que fazem com que a sua aplicação se mantenha competitiva no mercado!
E para você sempre incrementar a sua API, nada melhor do que acompanhar as principais notícias e tendências do mercado! Continue acompanhando o blog da GR1D e fique informado das novidades!