O papel da computação em nuvem nos hospitais pós-pandemia

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Após mais de 90 dias vivendo uma crise mundial causada pelo vírus COVID-19, os impactos na economia, educação e saúde têm sido gigantes. O controle da propagação do vírus é a única escolha, porque até agora nenhum tipo de medicamento ou vacina eficientes foram criados.

Para as empresas, acelerar a transformação digital é a melhor escolha para continuar funcionando e evitar a contaminação entre funcionários. Mas e os hospitais, que trabalham diretamente com o problema? De que forma a pandemia tem afetado as rotinas e como continuar a prestação de serviços neste momento e no futuro?

À medida que as coisas começam a se encaixar num novo normal, hospitais e centros de saúde são obrigados a lidar com novos padrões de gastos e rotinas exaustivas. A computação em nuvem tem sido a melhor opção para ajudar a corrigir os pontos fracos expostos pela pandemia. 

A seguir, vamos detalhar melhor como esta tecnologia tem o potencial de normalizar o dia a dia dos serviços de saúde e garantir mais qualidade de vida para as pessoas. Acompanhe!

Impactos do COVID-19 nos serviços de saúde 

De acordo com esta reportagem do InfoWorld, um sistema hospitalar começou a avaliar o impacto do COVID-19 em sua prestação de serviços como um todo e também no aspecto comercial. 

O foco da avaliação estava, principalmente, em como os cuidados de saúde haviam sido prestados durante o surto e quais mudanças seriam necessárias para melhorar os resultados atuais e lidar com novos eventos pandêmicos e não-pandêmicos.

A primeira descoberta mostrou que o compartilhamento de informações em torno dos padrões variáveis ​​de tratamento do vírus era difícil. O problema estava no pensamento reativo em torno do atendimento dos pacientes nos momentos de sobrecarga dos hospitais e centros de emergência. 

Em outras palavras, o compartilhamento de informações em relação à evolução dos tratamentos foi mais passivo do que o esperado. 

A segunda análise mostrou que pacientes com doenças mais tradicionais, como as cardíacas, derrames e câncer, desistiram de procurar tratamento por sentirem medo da contaminação do vírus. Esta insegurança tem resultado no aumento da mortalidade que independe do COVID-19. 

A terceira descoberta foi que os resultados caíram bruscamente. Muitos Estados proibiram procedimentos eletivos, assim como muitos hospitais preferiram adiá-los. Com isso, pacientes acabaram desistindo das suas intervenções médicas por medo de realizá-las em hospitais da linha de frente do COVID-19. 

Em muitos sistemas de saúde, as receitas dos procedimentos eletivos são usadas para compensar tratamentos menos lucrativos, e sua falta tem causado o aumento de dívidas de muitos centros hospitalares e clínicas.

De que forma a computação em nuvem pode ajudar?

O compartilhamento de dados é o principal ponto a ser corrigido. Durante a pandemia, é necessário que as informações de tratamentos e resultados sejam transmitidas de forma precisa, automatizada e proativa. 

À medida que os sistemas monitoram diagnósticos, tratamentos e resultados, surgem tendências em relação a métodos e profilaxia. Essa informação precisa estar disponível em tempo real para que os médicos possam acessá-la. Ter a melhor informação possível aumenta a probabilidade de fazer recomendações de tratamentos eficazes e a possibilidade de salvar vidas.

Neste ponto, fica bem claro que a computação em nuvem é a melhor tecnologia para realizar o compartilhamento de informações, com a capacidade de provisionar o armazenamento e a integração de dados necessários. Mas, além disso, seu uso é fundamental em outros dois aspectos: 

Plataformas de informações médicas   

A tecnologia em nuvem é essencial nas plataformas centralizadas que controlam um ou vários sistemas de assistência médica e podem otimizar o compartilhamento e cálculos abstratos dos dados. Muitos sistemas de saúde estão avançando com essa estratégia e alavancando a computação em nuvem como um multiplicador de forças.

Distribuição de serviços médicos

Os outros dois problemas podem ser resolvidos com a distribuição de serviços médicos entre vários pontos de atendimento. Afinal, durante a pandemia, deixou de ser requisito executar procedimentos, diagnósticos e tratamentos, sejam eles eletivos ou não, incluindo grandes cirurgias, em hospitais.

A distribuição dos cuidados é possível graças a sistemas de informações médicas baseadas na computação em nuvem, incluindo sistemas de diagnóstico, que são onipresentes. Embora a suposição seja de que a centralização das informações, diagnósticos e tratamento é uma coisa boa, atualmente pacientes têm preferido ir a locais mais próximos de suas casas e mais vazios, para diminuir os riscos de infecção. 

Além disso, esta prestação de serviços médicos descentralizada acaba levando a melhores resultados para pessoas com problemas de saúde tradicionais que, em muitos casos, são deixadas de lado nos momentos de crise sanitária.

As mesmas abordagens e tecnologias também se aplicam àqueles que necessitam de procedimentos eletivos. Apesar de não serem considerados obrigatórios nem emergenciais, uma pessoa que passa por uma cirurgia eletiva no ombro pode estar sentindo dores insuportáveis. Ou seja, nem todos os procedimentos eletivos correspondem a cirurgias estéticas e não fazê-las pode estar comprometendo a qualidade de vida de muitas pessoas.

Em resumo, a expectativa é de que o uso da computação em nuvem, ligado ao 5G, possibilite uma melhor prestação de serviços a distância. Além disso, a possibilidade de prestar atendimentos e procedimentos fora dos hospitais resultarão no aumento da sobrevivência de pessoas com doenças tradicionais e mais receita para os sistemas hospitalares. 

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