A importância das APIs no Open Banking

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A transformação digital deu passos gigantes em todos os tipos de negócios e mercados: comunicações, entretenimento, esportes, artes e muito mais. Esses avanços não deixaram de lado o sistema bancário que, há alguns anos, teve de se adaptar à nova era digital.

Hoje, as operações que antes precisavam ser presenciais foram substituídas por tecnologias para o setor financeiro que permitem que as transações sejam feitas de qualquer lugar. Mas e se fosse possível ir mais longe? E se houvesse uma maneira de atender a todas as necessidades do cliente por meio de aplicativos?

Isso e muito mais é o que o Open Banking traz consigo: modernização do mercado financeiro e o aumento de competitividade no setor. Mas você sabia que todas as transformações só serão possíveis a partir da utilização de APIs? 

Entenda neste post como elas viabilizam o Open Banking.

Panorama e regulamentação do Open Banking no Brasil

O Open Banking é uma iniciativa que permite que empresas de serviços financeiros acessem os dados bancários dos usuários. Seu objetivo principal é devolver o ‘poder’ para as mãos dos clientes, permitindo-lhes usar com segurança produtos e serviços financeiros de terceiros.

Em todo o mundo, a indústria começa a reconhecer que o Open Banking redefine o cenário financeiro de várias maneiras. Principalmente ao ajudar empresas de serviços financeiros a melhorar as ofertas de serviços, potencializar o envolvimento do cliente e aumentar a receita de novos canais. 

No Brasil, as regras de funcionamento foram aprovadas no início de maio pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (Bacen). O sistema será colocado em prática de maneira gradual, sendo dividido em quatro fases:

  • Fase 1- Até 30 de novembro de 2020: Os participantes deverão divulgar as informações sobre canais de atendimento, produtos e serviços oferecidos. Vão entrar contas de depósito à vista ou poupança, contas de pagamento e operações de crédito. Instituições terceiras poderão consultar as informações e compará-las; 
  • Fase 2- Até maio de 2021: Serão compartilhados os dados de cadastro e transações realizados por clientes. Só serão divulgadas as informações que forem autorizadas pelos usuários;  
  • Fase 3- Até agosto de 2021: Será iniciado o serviço de transação de pagamentos entre as instituições participantes; 
  • Fase 4- Até outubro de 2021: Os serviços serão expandidos, com a adição de informações de transações de operações de seguros, previdência, investimentos e câmbio. Eles poderão ser consultados por clientes e as empresas participantes.  

Mas será que o brasileiro está pronto? Levantamento feito pela consultoria EY apurou que o isolamento social e a pandemia estão direcionando uma transformação no comportamento das pessoas. 

Foram entrevistadas mais de 1,1 mil pessoas e 46% delas responderam que usarão, em um futuro próximo, menos dinheiro vivo. Já 59% dos ouvidos realizarão mais transações financeiras on-line. Um sinal claro de mudança na relação entre bancos e consumidores. 

A importância e benefícios das APIs para o Open Banking

O compartilhamento de dados geralmente é realizado por meio de uma interface de programação de aplicativo (API), um componente inteligente que permite o fluxo de dados entre sistemas de maneira controlada, mas contínua. 

E não se pode subestimar o papel fundamental das APIs nas iniciativas de Open Banking. Nesse novo ecossistema, elas são um canal para fazer negócios. 

As empresas de serviços financeiros estão despertando para o valor das iniciativas de Open Banking e o papel fundamental das APIs. Os bancos tradicionais entendem que, para competir melhor no setor, devem desenvolver seus recursos digitais para evitar a popularização de novos participantes com ofertas e serviços superiores. 

Em primeiro lugar, ao abrir suas APIs, os bancos são capazes de conectar facilmente outras APIs no mercado para estender suas ofertas de serviço, introduzindo soluções nativas de forma plug-and-play.

Ao abraçar a API Economy proporcionada pelo Open Banking, os bancos e fintechs são capazes de aprimorar e transformar as ofertas atuais – aumentando seu apelo tanto para clientes existentes quanto para clientes em potencial.

No entanto, essas APIs também podem criar uma ameaça para os bancos, abrindo portas para as fintechs, que podem aproveitar esses dados para aprimorar suas próprias ofertas também.

Por exemplo, uma fintech pode decidir usar a API de dados do cliente de um banco para construir um aplicativo móvel em que os clientes cuidem de suas finanças, gerenciem suas dívidas, obtenham investimento em tempo real e consultoria financeira por meio de chat. 

A maioria dos bancos tradicionais não oferece esses serviços de gestão de dívida e finanças em tempo real. Isso significa que, ao abrir sua API, o banco permitiu que a fintech preencha essa lacuna existente e crie uma possível barreira.

Mas nem tudo é ruim. Ao abrir suas APIs para startups e empresas de serviços financeiros, os bancos tradicionais podem atrair os clientes existentes. Eles veem que a instituição está fornecendo serviços inovadores e indo além da definição tradicional do que é um banco e quais serviços ele deve oferecer. 

Além disso, o banco também atrai clientes em potencial, especialmente aqueles que procuram alternativas porque seu banco atual não adota APIs e, como resultado, são incapazes de usar as tecnologias inovadoras mais recentes. 

Marketplace da GR1D: a plataforma perfeita para o Open Banking

Embarcar no Open Banking pode parecer um projeto complexo, mas usando as interfaces de aplicação certas é possível simplificar. O marketplace de APIs da GR1D reúne, em uma única plataforma, as aplicações coringas ideais para o desenvolvimento de sistemas financeiros. 

Na plataforma, os desenvolvedores têm acesso a todos os recursos que precisam para desenvolver projetos de digitalização dos negócios com segurança e credibilidade.

Um dos diferenciais do marketplace da GR1D Insurance é a entrega de interfaces de aplicações com a documentação completa. Pode parecer um detalhe, mas isso facilita e otimiza muito o trabalho do desenvolvedor. Afinal, se a documentação tiver problema, na hora de integrar a API com o sistema, falhas na troca de informação irão comprometer a conclusão do trabalho. 

Além disso, a plataforma apresenta uma série de fornecedores de interfaces de aplicação que já passaram por uma curadoria. Ou seja, quando o cliente busca a solução, tem a certeza de que ela é confiável.

Sem contar o fato de que os desenvolvedores ganham velocidade na construção dos sistemas ao ter muitas opções de API em uma única plataforma. Sem ela, muitas vezes, eles procuram por muito tempo e demoram para encontrar uma que atenda a todos os requisitos.

Na hora de estruturar novas aplicações, use o marketplace da GR1D, que reúne as APIs perfeitas para os projetos do mercado financeiro. 

Quer saber mais? Conheça o marketplace de APIs da GR1D!

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