Serviços financeiros: é fundamental ter estratégia de APIs

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Cada vez mais, associações de diferentes segmentos voltam esforços e recursos para o desenvolvimento de novas soluções e sistemas. Além de modernizar e otimizar os processos, o objetivo maior é levar a praticidade e conveniência para os clientes

No mercado de serviços financeiros não é diferente. Tanto instituições bancárias seculares como fintechs apostam em inovação para surpreender e fidelizar os clientes.  

Contudo, para garantir uma experiência positiva e marcante aos usuários, é essencial ter soluções completas, simples e adequadas. Elas precisam fazer a diferença no dia a dia das pessoas. Daí a importância de pensar em todos os recursos que estão incluídos nos sistemas e aplicações. 

Neste contexto, a integração de sistemas é fundamental. Mas não basta apenas utilizar APIs, é preciso conhecer profundamente todo o ecossistema que compõe as interfaces de programação. 

Quer entender tudo sobre as estratégias de APIs e como aplicá-las nos serviços financeiros? Então não deixe de ler este super post! 

O que é uma API?

Não é segredo que a última década foi um dos períodos mais transformadores para o setor bancário global, pelo menos do ponto de vista regulatório. As instituições financeiras foram forçadas a evoluir nesta nova era de transparência, com as autoridades tomando medidas para garantir que a proteção do consumidor seja mantida. 

Entre as iniciativas de transparência mais abrangentes está o Open Banking, que exige que os grandes bancos compartilhem seus dados de clientes com terceiros. E no coração do Open Banking estão as interfaces de programação de aplicativos (APIs).

As APIs tradicionalmente se referem a interfaces técnicas para programas de software. Hoje, elas se tornaram cada vez mais sofisticadas, representando componentes integrais da Internet das Coisas (IoT), por meio da qual dispositivos inteligentes utilizam APIs para fornecer soluções aos clientes.

Por exemplo, um smartphone pode ser usado para pagar por um item em uma loja, com o dispositivo enviando dados por meio de uma chamada de API para atualizar o saldo da conta bancária do cliente após o pagamento. As APIs tornam a comunicação entre as partes relevantes mais conveniente e eficiente, entre suas muitas vantagens. E hoje são usadas ​​para mudar a cara dos serviços financeiros.

Em um contexto bancário, essa interface permite que um aplicativo de terceiros acesse as ferramentas, serviços e ativos valiosos comuns de um banco, como informações financeiras, contas de clientes e catálogos de produtos. 

Ao fazer isso, as APIs tornam a conexão rápida, conveniente e econômica para todos os envolvidos. E, ao facilitar o acesso a valiosos dados compartilhados do cliente, estes podem ter uma experiência geral potencialmente melhor ao conduzir seus negócios financeiros. 

Por exemplo, uma API pode analisar dados de transações do cliente para verificar quais ofertas financeiras disponíveis são mais adequadas, como um cartão de crédito com juros mais baixos, produto de empréstimo específico ou conta de poupança com juros mais altos.

Como começar a usar APIs

As APIs, na configuração atual dos negócios, não é mais uma questão de opção, mas sim de necessidade. Ainda mais no sistema financeiro tão impactado por novos entrantes. Ter uma estratégia de APIs é o que viabiliza a jornada de inovação e a transformação digital.

Mas afinal, o que é uma estratégia de APIs? Já deu para perceber o potencial que as interfaces de aplicação têm, mas é preciso pensar antes de começar a usá-las, caso contrário haverá frustração.

Para avançar na construção da estratégia de APIs é fundamental conhecer os componentes principais que devem ser considerados para garantir o seu gerenciamento. Confira, a seguir, quais são os 3 componentes:

1- Projetar e criar APIs modernas

Ser moderna e bem projetada são dois dos componentes básicos de uma API. E o primeiro passo para construí-la é definir a funcionalidade necessária para o seu ciclo de vida completo. É preciso pensar em aspectos relevantes como conectividade com qualquer fonte de dados, capacidade de compor os dados, segurança e governança. Somente assim será possível ter APIs bem projetadas e uma estratégia eficaz.

2- Gerenciar APIs durante todo o ciclo de vida

Outro componente indispensável da estratégia de APIs é pensar no ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC) de cada uma delas. É preciso observar o desenho deste ciclo em relação a várias características da API como design, teste, construção, gerenciamento e controle de versão. 

A documentação completa, que permite seu consumo, é outro ponto que requer atenção constante. A partir do gerenciamento de APIs durante todo o ciclo de vida é possível potencializar sua estratégia, impulsionando a transformação digital.

3- Desenvolver uma estratégia de APIs da sua organização

Depois de criar e gerenciar as APIs é preciso acompanhar o seu uso, para ter condições de desenvolver a melhor estratégia ao explorar a conectividade proporcionada.

A construção deste tipo de estratégia pode levar a vários caminhos possíveis. Veja 2 deles:

1- Criar canais para integrações com parceiros: essa estratégia permite que outras aplicações consumam seus dados, levando à criação de um ecossistema de aplicações por meio do uso das APIs da plataforma. Assim, é possível aumentar a capilaridade dos negócios.

2- Microsserviços: empresas que já possuem APIs internas vêm apostando em uma nova arquitetura, baseada na Estratégia de Microserviços. Na prática, as organizações escalam os principais recursos de aplicação, visando atender à demanda e agilizar o consumo. Ou seja, cada microsserviço possui um conjunto de APIs e uma maneira de escalar. De tal modo, se torna mais fácil gerenciar as demandas internas e até facilitar a exposição desses serviços.

4- Acompanhar o desempenho das APIs

Ter visibilidade operacional em tempo real para monitorar o desempenho das APIs é outra parte importante da estratégia. Além disso, é fundamental também acompanhar métricas de adoção e uso para avaliar o sucesso dos negócios do programa API.

Como cada interface de integração é formada por uma série de componentes, os desenvolvedores podem selecionar aqueles que melhor se encaixam em cada demanda. Por isso, garantir um bom monitoramento é tão importante. 

Ao analisar as métricas certas é possível saber exatamente onde e como o programa de API está tendo sucesso ou não. As métricas ainda podem ser exportadas e comparadas com dados externos, permitindo uma análise mais completa e profunda. 

Revise os processos, faça verificações frequentes e volte esforços para a melhoria contínua da gestão das interfaces de aplicação. Esse cuidado garante o funcionamento dos sistemas e aplicativos e mais: melhora a experiência do usuário.

3 benefícios da integração de sistemas usando APIs

As instituições de serviços financeiros estão adotando interfaces de programação de aplicativos para enfrentar desafios e melhorar o fluxo de dados e informações nas operações. As APIs abrem canais de comunicação entre os programas e, ao fazer isso, permitem a transformação digital sem grandes modificações da infraestrutura legada.

Nos primeiros dias da adoção das APIs, as empresas costumavam desenvolver interfaces em silos para uso interno. No entanto, o ecossistema aprendeu rapidamente que essa abordagem fragmentada era ineficiente e introduzia riscos por meio de bases de código redundantes. 

Agora, conforme o Open Banking permite a comunicação e o compartilhamento de dados entre aplicativos e serviços, as APIs facilitam a implementação tranquila do desenvolvimento de produtos em todo o setor. Este é um dos principais benefícios que vemos com as APIs hoje. Confira outras 3 vantagens:

1- Habilita a inovação 

Com APIs, os desenvolvedores podem aproveitar os desenvolvimentos de tecnologia já existentes no mercado como blocos de construção para proporcionar mais inovação. 

Isso elimina a necessidade de “reinventar a roda”, democratizando o acesso à tecnologia existente. Por exemplo, usar APIs para conectar microsserviços a uma plataforma subjacente permite que novos serviços assumam e aproveitem um conjunto de dados existente sem que ele seja integrado diretamente ao próprio serviço.

2- Aumenta a eficiência 

O ecossistema de arquiteturas de referência ajuda os fornecedores a entregar novas soluções ao mercado com muito mais rapidez. Também é mais econômico, economizando tempo e dinheiro em pesquisa e desenvolvimento, enquanto permite que as instituições se tornem mais ágeis e modernizem suas tecnologias.

Já estamos vendo iniciativas baseadas em API que viabilizam o Open Banking e agilizam a movimentação de dinheiro, principalmente em pagamentos e serviços bancários.

3- Minimiza a disrupção: 

Embora a disrupção seja uma meta no sistema financeiro, as mudanças constantes na tecnologia e nos processos podem ser problemáticas para os clientes. O aproveitamento de uma estratégia de API minimiza o impacto operacional dessas mudanças e protege os clientes de bugs e interrupções.

À medida que a adoção de APIs estimula a colaboração e novos benefícios, o valor de novos desenvolvimentos tecnológicos será estendido. E conforme o Open Banking se expande, as empresas precisarão trabalhar juntas para estabelecer padrões de interface para reduzir possíveis riscos. 

A interoperabilidade será fundamental, portanto definir diretrizes sobre segurança e compartilhamento de dados será essencial para garantir que as implementações de API atinjam seu potencial máximo.

A importância da segurança no uso de APIs

Os dados que as instituições financeiras transacionam são amplamente protegidos por uma variedade de decretos regulamentares e, como tal, esses dados devem ser rigorosamente controlados, protegidos e gerenciados – daí porque a segurança na estratégia de APIs é tão sério.

Uma das principais preocupações com os dados financeiros é mantê-los confidenciais e expô-los apenas àqueles que têm o direito de visualizá-los. O controle de acesso é uma parte importante da proteção financeira, já que os titulares da conta não serão as únicas pessoas acessando os dados.

Investigadores, auditores, gerentes, funcionários e outros podem ter que, de tempos em tempos, acessar dados bancários. Como tal, garantir diferentes níveis de confidencialidade é fundamental para garantir que as vulnerabilidades sejam reduzidas ao mínimo.

Os serviços financeiros também devem garantir a integridade dos dados, o que significa que eles devem ser armazenados corretamente. Permitir que os valores das contas e informações de transações sejam alterados resultaria em caos. Portanto, proteger os sistemas contra ações incorretas e fazer backups para restauração é a chave para garantir que vulnerabilidades não se propaguem.

A disponibilidade também é um aspecto importante do sistema bancário, pois há uma grande quantidade de regulamentações preocupadas em garantir que usuários e investidores tenham acesso a seus sistemas e fundos o tempo todo. 

O tempo de inatividade geralmente está associado a custos adicionais, perda de confiança do investidor e exposição dos sistemas a ataques. Garantir a disponibilidade distribuindo a carga do servidor e filtrando o tráfego de difusão é fundamental para qualquer instituição bancária.

É importante discutir exatamente onde a responsabilidade pela segurança de dados realmente existe para o setor financeiro. Em teoria, a responsabilidade pela segurança deve existir em todos os níveis do espaço da API, com os usuários protegendo seus dispositivos, clientes implementando criptografia forte e assim por diante. A realidade é que essa utopia não existe.

Consequentemente, a melhor abordagem é o provedor de API assumir a responsabilidade pela segurança. Tanto em termos de conformidade com os regulamentos quanto em responsabilidade moral, a segurança repousa principalmente como uma preocupação para o provedor de API.

Marketplace de APIs da GR1D desbloqueia a transformação digital

Não são todas as empresas que conseguem cumprir à risca todas as regras e dicas passadas nos tópicos acima. A boa notícia é que, com um parceiro, isso pode se tornar mais simples. Para a integração de aplicações voltadas ao sistema financeiro, a plataforma da GR1D é a melhor opção. 

Por meio do seu marketplace de APIs, a empresa ajuda organizações de todos os tamanhos a construírem os melhores sistemas. Tudo de um jeito simples, com acesso facilitado a uma série de soluções. 

Então, por que vale a pena usar uma plataforma?

Primeiro, porque um desenvolvedor pode criar uma API, mas vai ser muito mais custoso. Dependendo do número de profissionais envolvidos e da complexidade do sistema, essa construção pode levar até um ano. 

Em contrapartida, dependendo da demanda, com o uso de uma API, em poucos dias o sistema pode estar pronto. Ou seja, ainda que o seu uso possa não ser gratuito, investir em uma API compensa. Afinal, o custo é muito inferior ao recurso que seria destinado para desenvolvê-la. 

Por isso, um marketplace de APIs é tão importante. Em vez do time de desenvolvedores focar esforços na construção do sistema, eles buscam interfaces de aplicação que disponibilizem o serviço/função necessária. Muito mais prático, rápido e econômico. 

As soluções são organizadas e estruturadas para facilitar o acesso e garantir a eficácia das interfaces. Não adianta encontrar a API rápido e, na hora de usá-la, ver que a documentação está incompleta. O risco de perder tempo em vez de ganhar é bem grande. 

O marketplace da GR1D oferece aos parceiros e clientes uma série de vantagens como velocidade e facilidade de conexão, assertividade na busca da API ideal e diminuição de retrabalho e erros.

Um dos diferenciais do marketplace da GR1D é a entrega de interfaces de aplicações com a documentação completa. Afinal, se a documentação tiver problema, na hora de integrar a API com o sistema, falhas na troca de informação irão comprometer a conclusão do trabalho.

Além disso, a plataforma apresenta uma série de fornecedores de interfaces de aplicação que já passaram por uma curadoria. Ou seja, quando o cliente busca a solução, tem a certeza que ela é confiável.

Sem contar o fato de que os desenvolvedores ganham velocidade na construção dos sistemas ao ter muitas opções de API em uma única plataforma. Sem ela, muitas vezes, eles procuram por muito tempo e demoram para encontrar uma que atenda a todos os requisitos.

Construa uma carteira digital usando as APIs da GR1D

Esse pode parecer um projeto complexo, mas ao usar a estratégia de API certa é possível simplificar. Para ajudar na construção prática, mostramos abaixo como 4 APIs da GR1D Finance podem ser utilizadas para resultar em uma carteira digital.

1- DinDin

Para construir uma carteira virtual você pode usar a API DinDin, disponível na plataforma GR1D. 

Como parte da construção de uma carteira digital, uma API permite fortalecer o relacionamento com os clientes, aumentar o engajamento e levar à fidelização. Além disso, gera receita pelas transações financeiras executadas pelos usuários. 

Dentro da carteira digital, a API DinDin pode fazer operações como transferências de valor e pagamentos.

2- Boleto Simples

Para viabilizar pagamentos de boletos, cujo valor é processado como crédito na carteira virtual, o ideal é usar a API Boleto Simples. A solução permite emitir e gerenciar uma grande quantidade de boletos, tanto para pessoas físicas como pessoas jurídicas, seguindo as regras do Banco Central do Brasil

São três as modalidades de cobrança:

  • Boleto: Emissão simples de boleto único;
  • Assinatura: programação de emissão regulares de boletos, de acordo com os dados e o prazo definido.
  • Carnê: Emissão de todos os boletos de cobrança de uma só vez. A solução é muito usada por e-commerces, negócios digitais, condomínios, escolas, fintechs e seguradoras. 

Como possibilita gerenciar os pagamentos com facilidade, permitindo, inclusive, a emissão de relatório sobre os pagamentos feitos, é uma das APIs indicadas para a estrutura de uma carteira digital.

Uma interface Boleto Simples tem integração com 15 bancos, incluindo as maiores instituições como Bradesco, Caixa, Itaú, Banco do Brasil e Santander, entre outros.

3- Big Boost

Para ter clientes na carteira digital, você precisa obter dados pessoais sobre eles, certo? É por isso que uma das APIs para este projeto é a Big Boost.

É uma interface de captura, que organiza e entrega informações sobre pessoas e empresas disponíveis na internet. Sejam dados cadastrais e de contato, religião, conformidade, perfil e comportamento: a API possui mais de 30 conjuntos de dados, com mais de um mil atributos de pessoas e empresas, agrupados por tema.

Essa é uma das APIs que se destaca por permitir complementar e/ou validar as informações fornecidas pelo cliente no cadastramento da carteira digital. Com a Big Boost é possível usar diferentes informações – sozinhas ou combinadas – como chaves de entrada para o serviço.

Além disso, a solução oferece apoio em outros processos, como:

  • Conheça seu cliente;
  • Subscrição de risco de seguros ou de crédito;
  • Mapeamento de perfil de clientes; 
  • Preenchimento automático de formulários. 

4- RG Compline

Para permitir o cadastro de novos usuários na carteira digital, somente os dados não bastam. Você precisa de garantia de identidade. Por isso, a API RG Compline é tão importante.

Ela viabiliza a validação e o cadastramento de documentos de forma rápida, simples e digital. Na prática, basta o usuário fazer uma captura da imagem do documento e a API é capaz de extrair os dados a partir da imagem gerada.

Além de ser prático, esse processo garante agilidade, segurança e redução de custos. É a melhor maneira de automatizar o processo manual de verificação de dados cadastrais e de documentos de identificação.

Viu como o marketplace de APIs da GR1D entrega facilidade e praticidade para o desenvolvimento de novas soluções? As interfaces de aplicação disponíveis no marketplace permitem a configuração de uma estratégia de APIs que integram os mais variados sistemas. 

Deu para perceber como o marketplace de APIs da GR1D Finance oferece as melhores soluções para a construção de uma carteira digital completa, com todas as características e a segurança que o usuário merece

Na hora de estruturar novas aplicações, use o marketplace da GR1D, que reúne as APIs perfeitas para os mais variados projetos do mercado financeiro. Quer saber mais? Conheça o marketplace de APIs da GR1D!

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